Hello, Substack!
Meu nome é João e aqui começa minha jornada no mundo de tecnologia. Ou, melhor dizendo, aqui começo a documentar minha jornada de aprendizado em programação, que na verdade começou faz algum tempo...
Foi assim que eu comecei…
Meu nome é João e aqui começa minha jornada no mundo de tecnologia. Ou, melhor dizendo, aqui começo a documentar minha jornada de aprendizado em programação, que na verdade começou faz algum tempo...
Pra ser mais exato venho estudando programação constantemente nos últimos 6 meses, pelo menos 4 horas por dia busco me dedicar ao estudo e aprimoramento das minhas habilidades em tecnologia.
Mas não foi 6 meses atrás que essa história começou. Na verdade, em 2011, eu tinha só 12 anos de idade, e a internet (World Wide Web) estava bombando. Todos os negócios e serviços baseados em tecnologia da época precisavam ocupar um espaço online. Lembrando que o ano era 2011, e as redes sociais como conhecemos e estamos acostumados hoje ainda estavam em versões embrionárias. O Instagram, por exemplo só chegaria a sua versão estável 4 anos mais tarde, em 2015. E o React, uma das maiores bibliotecas pra construção de interfaces de usuário, desenvolvida e mantida pelo antigo Facebook (atual Meta), ainda nem sequer havia sido lançada, o que só aconteceria 2 anos mais tarde, em 2013.
Bom.. tô falando tudo isso pra te dar um contexto da época em que eu, de fato, tive meu primeiro contato com programação.
Resumindo, estamos em 2011, eu com 12 anos de idade, meus pais resolvem me matricular num curso de “Web Design”, termo da época que designava o profissional que desenvolvida sites e sistemas na internet. Nesse curso tive contato com tecnologias como HTML, CSS, e JavaScript de forma básica, mas o foco principal era um stack de tecnologias que hoje em dia nem existe mais, o famoso pacote MacroMedia, que englobava Fireworks, Flash e DreamWeaver.
O Fireworks funcionava basicamente pra construção das telas, assim como o Figma faz hoje em dia, por exemplo.
Já o Flash era usado para criar animações interativas, jogos e conteúdo multimídia na web, o que hoje se faz basicamente com CSS e JavaScript.
E o DreamWeaver funcionava basicamente como uma IDE pra desenvolvimento front-end, sendo substituído atualmente, por exemplo, pelo VS Code como editor de código, alguma biblioteca para desenvolvimento de interfaces, como por exemplo o React, escrito em JavaScript, juntamente com algum gerenciador de pacotes, como o npm ou yarn.
Tive contato com toda essa stack mas não cheguei a concluir o curso. Levando em conta minha idade na época, minha falta de clareza do por quê eu estava fazendo aquilo, além do que o pacote MacroMedia era pago, o que impossibilitava que eu, como estudante, aos 12 anos, tivesse os softwares no meu computador pessoal. Ou seja, o contato que eu tive foi apenas nos momentos que eu estava nas aulas do curso.
De lá pra cá se passaram 13 anos, hoje tenho 25, e pode-se dizer que vivemos nesse meio-tempo uma completa revolução tecnológica. A maneira como se constrói sites e aplicações web mudou completamente. Tecnologias open source surgiram e se difundiram cada vez mais entre os desenvolvedores, o que possibilitou que desenvolvedores e entusiastas do tema de todo o mundo pudessem ter contato com as ferramentas de desenvolvimento gratuitamente, além do que formou comunidades em torno dessas tecnologias, o que ajuda a manter e atualizar essas tecnologias de acordo com a demanda dos próprios desenvolvedores.
É um ciclo que se retroalimenta na minha visão. Desde então quanto mais softwares se constrói mais mão-de-obra pra dar manutenção nesses softwares é demandada, o que traz mais pessoas pra área se capacitando e colocando ideias em prática, construindo novas soluções que acabam demandando mais mão-de-obra. Ou seja, estamos numa crescente, onde quanto mais se produz mais oportunidade de emprego é gerada.
Voltando ao tema central desse post, logo após “desistir” da minha carreira como Web Designer aos 12 anos, acabei seguindo uma vida normal como qualquer adolescente. Fui andar de skate, aprendi a tocar violão (habilidade que exercito constantemente até hoje), logo chegou o Ensino Médio e vi que me destacava nas matérias de Exatas, o que acabou me direcionando pros cursos de Engenharia ao final do Ensino Médio.
Com 18 anos, me matriculei no curso de Engenharia de Produção, logo migrei pro curso de Engenharia Civil e segui até mais da metade. Tudo corria bem, mas nem tanto…
Nesse ponto eu já me encontrava com 20 anos de idade, eu não estava satisfeito com curso que havia escolhido mas continuava seguindo. Então chega o ano de 2019 e a universidade em que estudava abriu o curso de Engenharia de Software. Pronto! Tudo que eu precisava pra me confundir mais ainda. Passaram algumas semanas e tomei a decisão: trancar o curso de Engenharia Civil no 7º período (de um total de 10) e iniciar do 1º período (de um total de 8) o curso de Engenharia de Software. No final das contas eu estudaria 4 períodos a mais que se continuasse na Engenharia Civil, e tudo bem, nesse ponto eu já tinha certeza do que eu queria.
Mas como acontece em todas as áreas da vida, nem tudo dá sempre certo e corre conforme o planejado. Na verdade, a maioria das coisas não corre nada como o planejado, e tudo certo, a gente acaba se adaptando ao longo do caminho, e muitas vezes descobre novos caminhos que antes seriam até mesmo inimagináveis. Comigo não foi diferente, como dito anteriormente, o ano era 2019 e me matriculei no Curso de Engenharia de Software. No ano seguinte as aulas presenciais foram interrompidas devido à pandemia global. E então na metade de 2020 eu tranquei novamente meu curso, mas dessa vez pra reestruturar meus objetivos. Aqui eu talvez (certamente) tenha cometido um grande erro.
Nesse momento fiquei apenas trabalhando, e paralelamente pesquisava inúmeras maneiras de fazer dinheiro, marketing digital, vendi roupas, mercado de afiliados, info-produtor, trading, canal no YouTube, e muito mais…
Nada deu muito certo, mas todas essas áreas que estudei separadamente me trouxeram algum conhecimento que antes eu não tinha, e conhecimentos esses que podem ser aplicados pra quase todas as áreas, como por exemplo: criação de anúncios online (tráfego pago), criação de audiência em redes sociais (tráfego orgânico), edição de vídeos e imagens (canal no youtube), melhorei muito minha oratória (copywritting), adquiri conhecimento em finanças pessoais, empresariais, e contabilidade.. enfim, nem sempre o retorno é financeiro.
Dois anos se passaram, e chegamos em 2022. Eu não desistia de tentar concluir um curso superior, agora com a certeza de focar na área de tecnologia, e dessa vez abria o curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas no modelo EAD, na mesma universidade. Me matriculei.
Com 4 meses de curso, eu, junto do meu pai e do meu tio, resolvemos abrir mais um negócio físico. Isso mesmo, eu e minha incrível capacidade de tentar ser multitarefas. Continuei o curso ao longo do ano de 2022, mas com foco dividido entre os estudos em programação e o nosso negócio recém criado. O ano virou e perto de março de 2023 com muito mais organização no negócio consegui voltar minhas energias pra focar 100% em me desenvolver como programador.
Desde então passaram-se 6 meses. Nesse momento estamos no início de setembro de 2023 e venho estudando todos os dias constantemente como dito no início desse post. Obviamente 6 meses atrás eu não estava saindo do absoluto zero, mas meu conhecimento era ínfimo comparado ao que sei hoje. Ao longo desse caminho passei por diversas sensações diferentes, tive alguns insights e desenvolvi alguns métodos pra me organizar, e é sobre isso que eu vou falar nessa Newsletter.
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